segunda-feira, 5 de março de 2012

A Bundeskanzlerin e a Copa

A "Chancelera" alemã, Angela Merkel
Já que Dilma insiste em ser chamada de "presidenta", surge naturalmente a curiosidade sobre como nomear a chefe (chefa?) de Estado alemã, com quem ela se encontra esta semana.
Em português, até agora, não vi nenhum movimento para dar ao título de Chanceler, usado na Alemanha, uma versão feminina. Mas a própria língua alemã se encarrega de fazê-lo: lá, ela é chamada de Bundeskanzlerin, que é a versão feminina do Bundeskanzler.



Chanceler vem do latim cancellarius: porteiro, aquele que cuida da cancela.
Curiosamente, temos em português a expressão " explicação se dá para porteiro" , mas neste caso é a "porteira" Merkel quem se propõe a explicar a Dilma os recônditos mecanismos do tsunami de dólares dos desenvolvidos que se abate sobre o Brasil e as economias emergentes.

Aldo nâo gostou do "chute no traseiro" prometido por Valcke
 
E enquanto as mulheres se reúnem para tentar consertar a confusão que os homens deixaram na economia e nas finanças do mundo, no Brasil os rapazes da Fifa e do Ministério dos Esportes brigam como crianças... por causa do futebol!

Na verdade, a origem do quiprocó remonta à precipitada promessa do ex-presidente Lula à Fifa, de aprovar uma legislação de exceção em benefício dos interesses comerciais da entidade. Itens como a venda de bebidas alcoólicas nos estádios ou o regime de meias entradas fazem parte da legislação brasileira, e quem mexe na legislação é o Congresso. Não cabia ao presidente se comprometer com mudanças na lei, e muito menos à Fifa querer impor regime de urgência ao Congresso brasileiro. Assunto mal conduzido desde o início, e que ainda vai dar margem para muita confusão. 

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