O
PT transformou uma facilidade, que era o sistema de concessões na área
do petróleo, numa dificuldade, que é esse regime de partilha. A
obrigatoriedade da Petrobras de participar com um mínimo de 30% de cada
empreendimento vai muito além da capacidade financeira e administrativa
atual da empresa. E isso se tornou especialmente sádico no contexto das
dificuldades que a Petrobras enfrenta, decorrentes dos péssimos
investimentos em refinarias, que a obrigam a importar volumes crescentes
de combustíveis e acumular grandes prejuízos, em razão da defasagem de
preços. Os governos do PT conseguiram criar a situação mais crítica da
historia de 60 anos da empresa, apesar de ela ser um monopólio, de ter
recebido um aporte do Tesouro de 150 bilhões de reais, de possuir
grandes reservas do óleo, dos preços superiores a 100 dólares o barril e
do domínio da tecnologia de extração em águas profundas.
O regime de partilha afastou empresas da concorrência pela exploração
dos campos de Libra. Deixou de proporcionar mais recursos ao país. Mais
ainda: para viabilizar o único grupo que se dispôs a entrar no leilão, a
Petrobras obrigou-se a participar com 40% do projeto. Portanto, dos 15
bilhões de reais que o governo deveria receber como bônus, 6 bilhões
caberão à Petrobras. Ela não tem esse dinheiro. Provavelmente os sócios
chineses a financiarão. Por isso mesmo e por outras razões, as estatais
da China, que entraram com 20% do projeto, terão uma força maior no
comando da exploração. A economia brasileira é hoje dependente da
chinesa, e a postura do governo brasileiro em relação aos chineses é
sempre reverente e concessiva. Não tenham a menor dúvida: em matéria de
exploração do nosso petróleo, o Brasil teria muito mais força ao lidar
com empresas privadas internacionais do que com as estatais chinesas.
Estas não são objeto, no seu país de origem, de manipulação política e
de negócios especiais. E pertencem a um governo que tem visão de médio e
longo prazos, por incrível que isso possa parecer no Brasil de hoje.
Antes mesmo do leilão de hoje, técnicos do governo já falavam em off
para a imprensa que no futuro o modelo da partilha deve mudar, que não é
adequado, etc. Ou seja, as grandes questões do país continuam a ser
objeto de experimentação, de gente que transforma soluções em problemas,
que vai para o governo fazer curso de graduação em administração
pública. Isso tem duas consequências: atrasar os investimentos e fazer
coisas malfeitas.
O
PT transformou uma facilidade, que era o sistema de concessões na área
do petróleo, numa dificuldade, que é esse regime de partilha. A
obrigatoriedade da Petrobras de participar com um mínimo de 30% de cada
empreendimento vai muito além da capacidade financeira e administrativa
atual da empresa. E isso se tornou especialmente sádico no contexto das
dificuldades que a Petrobras enfrenta, decorrentes dos péssimos
investimentos em refinarias, que a obrigam a importar volumes crescentes
de combustíveis e acumular grandes prejuízos, em razão da defasagem de
preços. Os governos do PT conseguiram criar a situação mais crítica da
historia de 60 anos da empresa, apesar de ela ser um monopólio, de ter
recebido um aporte do Tesouro de 150 bilhões de reais, de possuir
grandes reservas do óleo, dos preços superiores a 100 dólares o barril e
do domínio da tecnologia de extração em águas profundas.
O regime de partilha afastou empresas da concorrência pela exploração dos campos de Libra. Deixou de proporcionar mais recursos ao país. Mais ainda: para viabilizar o único grupo que se dispôs a entrar no leilão, a Petrobras obrigou-se a participar com 40% do projeto. Portanto, dos 15 bilhões de reais que o governo deveria receber como bônus, 6 bilhões caberão à Petrobras. Ela não tem esse dinheiro. Provavelmente os sócios chineses a financiarão. Por isso mesmo e por outras razões, as estatais da China, que entraram com 20% do projeto, terão uma força maior no comando da exploração. A economia brasileira é hoje dependente da chinesa, e a postura do governo brasileiro em relação aos chineses é sempre reverente e concessiva. Não tenham a menor dúvida: em matéria de exploração do nosso petróleo, o Brasil teria muito mais força ao lidar com empresas privadas internacionais do que com as estatais chinesas. Estas não são objeto, no seu país de origem, de manipulação política e de negócios especiais. E pertencem a um governo que tem visão de médio e longo prazos, por incrível que isso possa parecer no Brasil de hoje.
Antes mesmo do leilão de hoje, técnicos do governo já falavam em off para a imprensa que no futuro o modelo da partilha deve mudar, que não é adequado, etc. Ou seja, as grandes questões do país continuam a ser objeto de experimentação, de gente que transforma soluções em problemas, que vai para o governo fazer curso de graduação em administração pública. Isso tem duas consequências: atrasar os investimentos e fazer coisas malfeitas.
O regime de partilha afastou empresas da concorrência pela exploração dos campos de Libra. Deixou de proporcionar mais recursos ao país. Mais ainda: para viabilizar o único grupo que se dispôs a entrar no leilão, a Petrobras obrigou-se a participar com 40% do projeto. Portanto, dos 15 bilhões de reais que o governo deveria receber como bônus, 6 bilhões caberão à Petrobras. Ela não tem esse dinheiro. Provavelmente os sócios chineses a financiarão. Por isso mesmo e por outras razões, as estatais da China, que entraram com 20% do projeto, terão uma força maior no comando da exploração. A economia brasileira é hoje dependente da chinesa, e a postura do governo brasileiro em relação aos chineses é sempre reverente e concessiva. Não tenham a menor dúvida: em matéria de exploração do nosso petróleo, o Brasil teria muito mais força ao lidar com empresas privadas internacionais do que com as estatais chinesas. Estas não são objeto, no seu país de origem, de manipulação política e de negócios especiais. E pertencem a um governo que tem visão de médio e longo prazos, por incrível que isso possa parecer no Brasil de hoje.
Antes mesmo do leilão de hoje, técnicos do governo já falavam em off para a imprensa que no futuro o modelo da partilha deve mudar, que não é adequado, etc. Ou seja, as grandes questões do país continuam a ser objeto de experimentação, de gente que transforma soluções em problemas, que vai para o governo fazer curso de graduação em administração pública. Isso tem duas consequências: atrasar os investimentos e fazer coisas malfeitas.
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