terça-feira, 7 de setembro de 2010

Laranja de Lula

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O cientista político da UnB João Paulo Peixoto é um pouco mais pessimista sobre a relação Dilma-Lula. 
"Ela vai ter condições de controlar as diversas alas do PMDB e essa burocracia pesada de Brasília ?", questiona Peixoto.
 "Acho que ela vai recorrer a ele com mais frequência do que deveria", disse. "A dependência do Lula que ela tem demonstrado agora vai se repetir no futuro." 
 Dilma nunca foi eleita para um cargo público. Como chefe da Casa Civil e ministra de Minas e Energia, negociava com empresários, burocratas e até parlamentares, mas era Lula quem conduzia as articulações do governo.

Se eleita, não haverá dúvidas sobre seu domínio da gestão federal. Na outra frente, deve destacar "pontas de lança". A tarefa de lidar com o Congresso não será fácil nem para experimentados, com o PMDB pressionando para assumir o comando das duas Casas legislativas e a metade do Executivo, enquanto o PT puxa o outro lado da corda.

"O Lula seria uma garantia política dela. "

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